segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Serra o fujão.

Pedro Bial chama Serra de Fujão.
Carta de Pedro Bial sobre Serra e Dilma

O Hino Nacional diz em alto e bom tom (ou som, como preferir) que “um filho seu não foge à luta”.

Tanto Serra como Dilma eram militantes estudantis, em 1964, quando os
militares, teimosos e arrogantes, resolveram dar o mais besta dos golpes
militares da desgraçada história brasileira.

Com alguns tanques nas ruas, muitas lideranças, covardes, medrosas e
incapazes de compreender o momento histórico brasileiro, “colocaram o
rabinho entre as pernas” e foram para o Chile, França, Canadá, Holanda.
Viveram o status de exilado político durante longos 16 anos, em plena
mordomia, inclusive com polpudos salários. Foi nas belas praias do
Chile, que José Serra conheceu a sua esposa, Mônica Allende Serra,
chilena.
Outras lideranças não fugiram da luta e obedeceram ao que está escrito
em nosso Hino Nacional. Verdadeiros heróis, que pagaram com suas
próprias vidas, sofreram prisões e torturas infindáveis, realizaram
lutas corajosas para que, hoje, possamos viver em democracia plena,
votar livremente, ter liberdade de imprensa. Nesse grupo está Dilma
Rousseff. Uma lutadora, fiel guerreira da solidariedade e da democracia.
Foi presa e torturada. Não matou ninguém, ao contrário do que informa
vários e-mails clandestinos que circulam Brasil afora.

Não sou partidário nem filiado a partido político. Mas sou eleitor.
Somente por estes fatos, José Serra fujão, e Dilma Rousseff guerreira,
já me bastam para definir o voto na eleição presidencial de 2010.
Detesto fujões, detesto covardes!

Pedro Bial, jornalista.

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