sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Tragédia no Rio de Janeiro

transcrevo esta notícia a seguir

Qui, 13 Jan, 06h06
Por Redação Yahoo! Brasil

Os deslizamentos de terra na Região Serrana do Rio de Janeiro, na madrugada de terça para quarta-feira, configuram a maior tragédia natural das últimas quatro décadas no Brasil.

Mais de 400 pessoas morreram e esse número não para de crescer, à medida em que as equipes de resgate vão chegando a novas áreas de escombros em cidades como Teresópolis, Petrópolis, Nova Friburgo e Sumidouro. A última tragédia dessa magnitude ocorreu há 44 anos, no temporal que matou 300 pessoas no Rio, em 1967.

Dilma visita o local.
A presidenta Dilma Rousseff e uma comitiva vistoriaram nesta quinta-feira os trabalhos de busca dos bombeiros nos destroços de um prédio que desabou na noite da última terça-feira no Centro de Nova Friburgo. Depois da visita, a presidenta seguiu para a prefeitura da cidade, acompanhada do governador Sérgio Cabral e de ministros, para tratar do plano de reconstrução da região.

Mais tarde, Dilma se reuniu com Cabral no Palácio Guanabara. A presidenta concedeu uma entrevista coletiva no final da tarde desta quinta-feira.

"Vimos regiões onde as montanhas se dissolveram, sem presença do homem, sem nenhuma ocupação irregular. Mas vimos também regiões onde a ocupação irregular do solo provoca danos à vida e à saúde das pessoas", disse a presidenta.

Dilma falou da necessidade de medidas de prevenção. A questão da ocupação de áreas de risco é um problema a ser combatido. "Chuva forte e deslizamento vão existir. Nossa missão é evitar que mortes acontençam. Temos que coibir o evento de tragédias como essa."

Dilma emendou: "Quem faz o ordenamento urbano é o município. A União não tem esse poder. Mas os programas do governo federal não atuam em áreas de risco. O 'Minha Casa, Minha Vida' não constrói casa em áreas de risco."

Dilma também disse que o governo federal vai contribuir com "ações do Ministério da Integração e da Defesa, presença das Forças Armadas e Ministério da Justiça." Ela ressaltou: "Temos de resgatar as pessoas e reestruturar as condições de vida nas regiões atingidas, permitindo que (elas) tenham acesso a remédios e tratamento"

Dilma comunicou que algumas medidas de auxílio aos desabrigados - fala-se em mais de cinco mil famílias que perderam suas moradias - já estão definidas, como a liberação de recursos aos inscritos no programa Bolsa Família nas cidades de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo.

Dilma encerrou a coletiva dirigindo-se às vítimas da chuva. "Dirijo a elas a minha integral solidariedade."

O governador Sergio Cabral, que também participou da coletiva, admitiu que a preocupação é grande "porque as previsões meteorólogicas não são animadoras".

Na visita a Friburgo pela manhã, Dilma, também acompanhada dos ministros Nelson Jobim (Defesa), Alexandre Padilha (Saúde) e José Eduardo Cardozo (Justiça), conversou com moradores na Rua Luiz Spinele. A presidenta e sua comitiva caminharam pela praça Getúlio Vargas, área central de Friburgo, para ver de perto os estragos causados pelas chuvas. Durante a visita, a presidenta mostrou-se impressionada com os estragos, comentando sobre a situação das casas e afirmou: "A população pode esperar ações firmes".

Dilma ainda fez um sobrevoo na Região Serrana para ver a situação das principais cidades afetadas pela tragédia das chuvas, que já causou a morte de mais de 300 pessoas.

O governador Sérgio Cabral solicitou à presidente o envio de 50 bombeiros militares especializados em resgate, 120 soldados da Força Nacional de Segurança, médicos peritos e legistas, e helicópteros para o apoio ao trabalho nas cidades.

"A colaboração do governo federal, neste momento, é de crucial importância para desenvolver apoio às ações de resgate, desobstrução de estradas e segurança, em articulação com os serviços de Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro", disse o governador em ofício enviado na manhã desta quinta-feira.

O governo federal já liberou R$ 780 milhões para os estados atingidos, incluindo o Rio e São Paulo. Serão R$ 700 milhões para a área de defesa civil do Ministério da Integração Nacional e R$ 80 milhões ao Ministério dos Transportes, para recuperação de pontes e estradas. A medida provisória com os recursos foi assinada na quarta-feira e publicada em edição extra do Diário oficial da União.

Trabalhadores poderão sacar o FGTS
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, anunciou nesta quinta-feira duas medidas voltadas aos trabalhadores que vivem nas áreas atingidas pelas chuvas no Rio em São Paulo e municípios de outras unidades da federação em estado de calamidade pública. Uma delas é a liberação de saques do FGTS, atualmente limitados a R$ 4.650. Lupi afirmou que um decreto de emergência será publicado aumentando o valor para R$ 5.400.

Outra medida consiste na expansão, em até duas parcelas, do pagamento do seguro desemprego. Hoje, são três a cinco prestações.

As medidas começam a vigorar nesta sexta-feira. No caso do seguro desemprego, ainda falta uma resolução ad referendum do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

"A ideia é que o os trabalhadores possam recuperar bens materiais, seus pertences mais imediatos", informou o ministro.

Com informações da Agência O Globo
veja algumas imagens da tragédia



Nessas horas de desespero e tristeza, fica difícil encontar um culpado, mesmo sabendo que as principais áreas atingidas estavam localizadas em locais perigosos,e ilegais pela defesa civil, e a natureza durante muito tempo tem se revoltado por assim dizer, com as ações de exploração do homem. O que se sabe é que as chuvas foram previstas e avisadas á defesa cívil, mais o que ninguém soube cálcular era o tamanho do desastre que iria acontecer.

Solidariedade de todos nós neste momento é muito importante, além é claro de ajuda as famílias desabrigadas que perderam tudo de bens materiais e entes queridos da família.Rezo para que tudo acabe logo, e as pessoas sejam ajudadas para continuarem suas vidas, depois de tamanha tragédia.

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