sábado, 5 de dezembro de 2015

Concurso Público da vez

foto retirada do site de busca google

Atualmente, muito se fala sobre os Concursos Públicos em geral no Brasil, o valor, as críticas e os avanços, claro.
Mas, vou me ater aos concursos públicos destinados à área de profissionais Assistentes Sociais, com atuação nos diversos setores que engloba este profissional no que tange o Brasil.
Sabemos que quando se trata deste concurso público, também enfoca a grande e árdua luta por direitos que a categoria vem veementemente atuando, seja através dos Conselhos da classe, do apoio de outros profissionais e associações que atuam concomitantemente ou multidisciplinarmente nas diversas instituição onde há atuação do AS ou onde há a falta do mesmo.
Pois bem, quando iniciei no curso de Serviço Social, há exatos 8 anos atrás, não se dava muito crédito para o que "diziam" sobre os números de vagas ofertadas seja nas instituições e/ou nos concursos que surgiam no decorrer dos anos. Analisando o aumento das ofertas tanto na atuação nas instituições como: escolas, empresas privadas, ongs, assessorias e etc, e do aumento de contratações nas áreas mais comuns a citar os órgãos públicos no decorrer do aumento de adesão de mais profissionais na classe predomina ainda mais UM fortalecimento e reconhecimento dos direitos não só desse profissional, mas a garantia dos direitos aos cidadãos mais necessitados de direitos.
Tal atuação nos dias atuais se concretiza como tão relevante tal qual de outros profissionais. E esta necessidade da atuação/vivência do AS em diversos espaços, deve ser reconhecida e valorizada de ambas as partes: do próprio profissional que atua na área e da sociedade que é beneficiada com sua atuação/trabalho.
E que venham mais Concursos Públicos, oportunidades e demonstrações de trabalho na garantia de DIREITOS mediante as questões sociais.

foto retirada do site de busca google



terça-feira, 9 de julho de 2013

Quem não tem?!

"A dor da saudade
Quem é que não tem
Olhando o passado
Quem é que não sente
Saudade de alguém". (A dor da Saudade)






(trilha sonoroa do Filme-Tapete Vermelho- Mazzaropi)

domingo, 5 de maio de 2013

viva la vida!!!


Deixa Isso Pra Lá

Deixa que digam...
Que pensem...
Que falem...

Deixa isso pra lá
Vem pra cá
O que que tem?
Eu não estou fazendo nada
Você também
Faz mal bater um papo
Assim gostoso com alguém?

Vai,vai,por mim
Balanço de amor,é assim
Mãozinha com mãozinha pra lá
Beijinhos e beijinhos pra cá

Vem balançar
Amor é balanceio meu bem
Só vai no meu balanço quem tem
Carinho pra dar"

(Jair Rodrigues)

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Parabéns TRABALHADOR BRASILEIRO!!!

Trabalhador
Seu Jorge

Está na luta, no corre-corre, no dia-a-dia
Marmita é fria mas se precisa ir trabalhar
Essa rotina em toda firma começa às sete da manhã
Patrão reclama e manda embora quem atrasar

Trabalhador
Trabalhador brasileiro
Dentista, frentista, polícia, bombeiro
Trabalhador brasileiro
Tem gari por aí que é formado engenheiro
Trabalhador brasileiro
Trabalhador

E sem dinheiro vai dar um jeito
Vai pro serviço
É compromisso, vai ter problema se ele faltar
Salário é pouco, não dá pra nada
Desempregado também não dá
E desse jeito a vida segue sem melhorar

Trabalhador
Trabalhador brasileiro
Garçom, garçonete, jurista, pedreiro
Trabalhador brasileiro
Trabalha igual burro e não ganha dinheiro
Trabalhador brasileiro
Trabalhado

PARABÉNS Á TODOS OS TRABALHADORES BRASILEIRO, QUE VIVEM NA BATALHA DO DIA- A-DIA, FORÇA, FÉ, E DETERMINAÇÃO Á TODOS!!!

sexta-feira, 22 de março de 2013

Migração de brasileiros para Guiana Francesa instiga Pesquisa.



Por: Dilermando Gadelha / Março e Abril 2013.


O Brasil é um país que, desde a época da escravidão, atrai estrangeiros para trabalhar em suas terras. É o caso das comunidades de italianos e alemães que foram trazidos para “embranquecer” e, por isso, melhorar, qualitativamente, o trabalho nos cafezais e lavouras. As migrações entre Estados também são comuns, como no caso de nordestinos que vão para o eixo Rio de Janeiro/São Paulo ou maranhenses que vêm para o Pará, em ambos os casos, buscando melhores padrões de vida.

A migração também acontece do Brasil em direção a outros países e foi sobre esse tipo de deslocamento que a doutoranda em Ciências Sociais da Universidade Federal do Pará, Rosiane Martins, escolheu pesquisar em sua tese. O trabalho de Rosiane é mais especificamente voltado para as migrações de brasileiros em direção à Guiana Francesa, departamento ultramarino da França, localizado no extremo norte do Brasil.

“Esse projeto de doutorado tenta entender como funciona o fluxo de pessoas e de mercadorias para a Guiana Francesa - que acontece principalmente de forma clandestina - pois ele contribui para fomentar a economia no Estado do Amapá e alimenta a economia de vários Estados do mundo inteiro, porque a Guiana atrai imigrantes de vários lugares: asiáticos, africanos, sul-americanos e europeus”, explica Rosiane.

As pesquisas são feitas em diferentes lugares do Departamento, desde as áreas de fronteira até o Mercado Central e a Feira Central de Caiena, capital da Guiana, e estendem-se já desde 2005, quando Rosiane defendeu o seu Trabalho de Conclusão de Curso sobre o tema e, posteriormente, a sua Dissertação. Na metodologia, a estudante faz pesquisas documentais, teóricas e entrevistas com migrantes que estão na Guiana, alguns, há mais de 30 anos.

Rosiane estima ter entrevistado mais de 50 pessoas tanto nas fronteiras quanto em locais como boates e praças. “Os entrevistados fixos ficaram em torno de 50, em seis casas diferentes, cada uma com média de 8 a 15 moradores, divididos entre crianças e adultos. Houve outros migrantes entrevistados uma ou mais vezes em boates, praias, festas, praças e em trânsito nas áreas de fronteiras, entretanto esses não são possíveis contabilizar.”

A naturalidade dos migrantes é variada. Podem ser amapaenses, paraenses, maranhenses, mas a principal fronteira de entrada na Guiana é pelo Oiapoque, ponto mais alto do Brasil. Segundo Rosiane, o motivo mais alegado para a viagem ao outro país é a tentativa de aumentar a renda para sustentar a família remanescente no Brasil.

Migrantes do Brasil assumem postos na construção civil

Quanto à ideia da migração, Rosiane diz surgir de outras pessoas que já estão no país. “Quem vive nessas fronteiras e segue para a Guiana leva seus produtos justamente porque pessoas do seu país, que vivem ali, precisam disso. Existem brasileiros que vão de Belém e de Macapá, levam comida, sandálias, roupas e entram clandestinamente no departamento, ou pelo mar, ou pela estrada”.

Juntamente com os produtos, também vão as culturas de cada um dos migrantes, o que faz com que a feira seja mais um espaço multicultural. Entretanto os grupos de migrantes se classificam e assumem territorialidades: os brasileiros são identificados como trabalhadores da construção civil; os migrantes do Haiti são varredores de rua e os próprios franceses “brancos metropolitanos”, trabalhadores do governo, “[...], mas todos trabalham no mesmo ponto e aí você encontra uma diversidade imensa. Ao mesmo tempo em que essa diversidade é designada pelo governo francês como um mosaico de populações, um espaço onde realmente se vê o lema da bandeira francesa [Igualdade, Liberdade e Fraternidade], podemos perceber que é um espaço territorializado, um espaço de conflito que não é um mercado apenas de comercialização, mas sim um lugar de alteridade”, analisa Rosiane.

Os conflitos são grandes e um dos principais é com a ilegalidade. A maior parte dos migrantes brasileiros na Guiana entrou de forma clandestina. Quando já estão no país, eles encontram maneiras de contornar essa clandestinidade: alguns se casam com cidadãos franceses ou assumem filhos de franceses para conseguir os documentos de moradia.

Esses documentos provisórios também podem ser conseguidos para trabalho. Nestes casos, os migrantes devem apresentar, periodicamente, para as autoridades francesas provas de que ainda estão trabalhando no país, já aprenderam ou estão estudando a língua local. Caso não preencham essas e outras exigências, o documento de residência no país não é renovado e a pessoa volta a ser clandestina.

De acordo com Rosiane, o monitoramento é bastante forte e é frequente ver, nas ruas de Caiena carros de polícia levando imigrantes ilegais para deportação. “Ainda assim a população de migrantes é grande e eles dizem que, se, hoje, forem presos e deportados, amanhã, dão um jeito de voltar a entrar clandestinamente no país, porque precisam recuperar o dinheiro perdido, o que eles deixaram, então, existe a necessidade de voltar”.

Travessia ajuda os familiares que residem na fronteira

As relações dos imigrantes com os seus familiares que ficaram no Brasil também mudam, conta Rosiane Martins. Segundo ela, essas pessoas passam a ser visitas dentro de casa, pois a distância e o tempo longe fazem com que elas se tornem quase estranhas para seus familiares. Alguns migrantes, mesmo continuando a mandar o dinheiro, constroem outras famílias na Guiana. “Muitos deles dizem que não conhecem mais a sua família. Então, o dinheiro deles é necessário, mas a presença constante já não é mais tão agradável. Outros acabam se envolvendo com drogas - o crack é uma das drogas mais comuns lá - e esquecem a família aqui, no Brasil. São poucos que mantêm esse vínculo e conseguem voltar para o espaço da casa como um lugar agradável”, explica.

Ao longo de todo esse processo migratório, novas identidades e novos agrupamentos de pessoas acabam surgindo. Os clandestinos, por exemplo, autointitulam-se "clandecos". Segundo Rosiane, um "clandeco" não é apenas um brasileiro, mas é o brasileiro clandestino, que se diferencia do legal, pois pode ser deportado a qualquer momento. “Ele está num outro espaço, ele está num outro lugar. Eles se dizem clandecos no trecho, que é esse lugar transitório onde eles vivem. São várias identidades acionadas de acordo com a situação e o momento pelo qual eles estão passando”.

A identidade nacional também é alterada por causa desses fluxos migratórios. Os brasileiros não são vistos na Guiana como dançarinos de samba, o Brasil não é o país do carnaval, da bossa nova e das mulatas. Lá, a música de brasileiro é o techno brega, a banda brasileira é o Calypso, as mulheres daqui se vestem de maneira mais sensual, o biótipo do brasileiro é aquele das pessoas que vêm do Norte. “Existem esses estereótipos do que é ser brasileiro. Tem também a identidade do latino, quando em oposição a um africano ou a um asiático, por exemplo,” acrescenta Rosiane.

Em suma, de acordo com Rosiane, apenas 25% dos imigrantes entrevistados por ela conseguiram, de fato, uma vida melhor na Guiana Francesa. Entretanto a migração não subsidia apenas aqueles que viajam, mas também aqueles que moram às margens da rota de migração e, a partir dela, tiram seu sustento abrindo lojas, hotéis, supermercado, mercearias, “todos à beira da estrada e só existem por causa da migração”, finaliza.

Conheça a rota da imigração para a Guiana Francesa

Para conseguir imigrar clandestinamente à Guiana Francesa, os brasileiros precisam enfrentar uma verdadeira aventura na selva. Em primeiro lugar, é preciso chegar ao Oiapoque, o que, por si só, já é uma aventura, como conta Rosiane Martins, que realizou a travessia em uma de suas pesquisas de campo.
A cidade fica a 566 quilômetros de Macapá, capital do Amapá. Aqueles que procuram a imigração precisam chegar à capital do Estado e, de lá, pegar um ônibus para o extremo norte do Brasil. De acordo com Rosiane, a estrada que leva ao Oiapoque tem um trecho de aproximadamente 160 km de estrada de terra e bastante acidentada, o que faz com que a viagem chegue a durar mais de 10 horas.
Nem todas as pessoas que fazem o percurso têm o objetivo de chegar à Caiena. Homens e mulheres vão para trabalhar em garimpos que existem em outras cidades do Departamento, as mulheres, muitas vezes, vão trabalhar como cozinheiras, comerciantes ou prostitutas nestes garimpos.
Após chegarem à cidade do Oiapoque, o destino é incerto, pois embora as pessoas estejam cercadas pelo suporte dado por suas redes sociais e migratórias, elas não têm a travessia programada. Lá, elas são auxiliadas por algum “atravessador” por meio de breves acertos geralmente feitos às margens do rio que separa o Brasil do departamento francês.
A travessia acontece de barco para Saint-Georges do Oyapoque, primeira cidade da Guiana Francesa. Desta cidade até Caiena, que fica no litoral norte da Guiana, o caminho é feito a pé, atravessando floresta densa. “São horas de caminhada. Existem pessoas que se perdem pelo caminho e é comum ouvir histórias sobre alguns que morreram atravessando a mata ou o oceano, em um processo de travessia que se assemelha a outros ocorridos na fronteira com os EUA, e países europeus”, explica Rosiane.
Esse caminho não é feito apenas uma vez por muitos dos imigrantes. Rosiane diz conhecer um senhor que, no espaço de um ano, chegou a ser deportado da Guiana Francesa 10 vezes.
“Assim, o movimento de travessia é repleto de histórias de vida e morte encontradas ao longo da fronteira. O migrante antevê um quadro de dificuldades que, possivelmente, serão encontradas durante a vida ou até que ele consiga estabelecer-se”, analisa a doutoranda Rosiane Martins.


Caiena, capital da Guiana Francesa, proporciona
melhores condições de vida, segundo os migrantes
foto Acervo da pesquisadora

Fonte: http://www.ufpa.br/beiradorio/novo/index.php/leia-tambem/1429-processos-migratorios-de-brasileiros-para-a-guiana-francesa-instigam-pesquisa

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

É NOSSO DEVER ABOLIR!!!

imagem do blog: http://cptce.blogspot.com.br

Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, uma prática desumana e vergonhosa que deve ser combatida.


DENUNCIE!!!

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

simplesmente nós dois.



O Meu Amor

Chico Buarque



O meu amor tem um jeito manso que é só seu
E que me deixa louca quando me beija a boca
A minha pele toda fica arrepiada
E me beija com calma e fundo
Até minh'alma se sentir beijada.

O meu amor tem um jeito manso que é só seu
Que rouba os meus sentidos, viola os meus ouvidos
Com tantos segredos lindos e indecentes
Depois brinca comigo, ri do meu umbigo
E me crava os dentes.

Eu sou sua menina, viu? E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha do bem que ele me faz

O meu amor tem um jeito manso que é só seu
Que me deixa maluca, quando me roça a nuca
E quase me machuca com a barba mal feita
E de pousar as coxas entre as minhas coxas
Quando ele se deita.

O meu amor tem um jeito manso que é só seu
De me fazer rodeios, de me beijar os seios
Me beijar o ventre e me deixar em brasa
Desfruta do meu corpo como se o meu corpo
Fosse a sua casa.

Eu sou sua menina, viu? E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha do bem que ele me faz.



terça-feira, 22 de janeiro de 2013

O que vemos da vida.


Li este texto na internet e achei importante publicar no meu blog e divulga-lo já que se trata do que "vemos da vida". Boa Leitura.


Por: Danuza Leão*

As classes sociais.

Aí você sai para jantar com amigos e vai a um restaurante bem chique. O maître, que de paletó preto e calça listada parece até um noivo, é cheio de gentilezas; faz maneirismos, propõe pratos interessantíssimos e ainda diz que o chef pode fazer qualquer coisa que você invente, só para te dar prazer. Por outro lado, os garçons não deixam seu copo ficar vazio um só instante, e ficam de olho para ver se o pão acabou, se o guardanapo caiu no chão, tudo para seu conforto e felicidade.
Aí, uma noite você volta ao mesmo restaurante e, como o clima está bom, a bebida descendo bem e todos alegres, a noite vai passando, as outras mesas vão indo embora, menos a sua, que vai ficando, ficando, até ser a única que sobrou.
Lá pelas tantas os funcionários começam a ir embora; um dos maîtres, daqueles tão elegantes, sai vestindo uma camisa de algodão feia e de má qualidade, com uma capanga debaixo do braço. Aos poucos vão saindo os garçons; a maioria usa camiseta com uma estampa, algumas do seu time do coração, todos loucos para chegar em casa e poder descansar. Aí então você tem uma súbita percepção da realidade, pensa que passou a noite num teatro, e mais: fazendo parte do espetáculo.
Aqueles funcionários tão educados e de tão boas maneiras são pessoas que passam parte da vida representando, e depois de lidar com as comidas e bebidas mais caras, quando terminam o trabalho vão esperar o ônibus para voltar para casa, uma casa modesta onde alguém está esperando: a mãe, uma namorada, ou mulher e filhos já dormindo, já que não puderam sair mais cedo porque seu grupo ficou dando risada e dizendo bobagem.
É curioso que esses garçons, que te tratam tão bem, não se despedem quando estão indo embora. Na hora da volta à realidade, quando o espetáculo termina --já na vida real, portanto--, garçons não falam com clientes. Já pensou encontrar na praia, que é o lugar mais democrático que existe, aquele que é tão solícito e simpático, vocês dois de calção? Vão sorrir um para o outro da mesma maneira? Provavelmente não vão nem se reconhecer.
Você bebe seu penúltimo drinque pensando nessas loucuras da vida. A conta de uma das mesas resolveria o problema de fim de mês daquele garçom; o que se passa na cabeça dele? Será que fica feliz porque tem gente consumindo, o que é a segurança do seu emprego, ou enquanto serve e é gentil pensa no preço do vinho italiano e tem vontade de quebrar a garrafa --cheia-- na cabeça do cliente que já pediu mais uma? Não necessariamente para matar, só para fazer aquele estrago, e exatamente na cabeça daquele que dá as maiores gorjetas. E alguém tem o direito de dar uma gorjeta, alta ou baixa, só porque quer? Porque pode? É muita humilhação.
Mas não faz nada; dentro de sua relativa ignorância --ou sabedoria--, sabe que pegaria vários anos de cadeia se fizesse o que está com vontade de fazer, e sabe também que ninguém entenderia. Afinal, sempre foi considerado um funcionário exemplar.
Ela vê tudo isso como se fosse um filme; toma mais um drinque, o último, dá várias risadas, as últimas, e vai para casa pensando se não seria mais feliz se não pensasse em tanta bobagem.

Tanta bobagem?




*Danuza Leão é jornalista e escritora, aborda temas ligados às relações entre pais e filhos, homens e mulheres, crianças, adolescentes, além de outros assuntos do dia-a-dia. Publicou seu primeiro livro em 1992. Escreve aos domingos na versão impressa do caderno "Cotidiano".

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

como realizar inscrição no CRESS-PÁ 1ª Região em BLM.

Não adianta a formação se o profissional não está vinculado ao seu Conselho, o qual possibilita o registro de tal profissional na profissão, por isso achei importante lembrar meus colegas Assistentes Social da importância de tirar suas carteiras no CRESS-PÁ 1ª Região. Abaixo passo a passo de como realizar a inscrição e os documentos necessários para isso.


DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA INSCRIÇÃO - 2013

Para exercer a profissão de Assistente Social é necessário concluir graduação em Serviço Social em unidade de ensino cujo curso tenha sido oficialmente reconhecido pelo MEC e proceder a inscrição no CRESS. O registro no Conselho é requisito estabelecido pela lei de Regulamentação da Profissão (Lei 8.662/1993) como condição necessária para a habilitação ao exercício da profissão de Serviço Social. Trabalhar sem registro constitui ilegalidade, podendo ser caracterizada como contravenção penal sujeita a processo penal por crime de responsabilidade.

INSCRIÇÃO PRINCIPAL

É obrigatório a inscrição do Assistente Social para exercer a profissão, independente do seu enquadramento funcional na instituição. A inscrição principal sujeitará o profissional ao pagamento das anuidades. Para efetivar a inscrição no Conselho Regional de Serviço social, o profissional deve apresentar os seguintes documentos:
-DIPLOMA (original e cópia) de Bacharel em curso de graduação em serviço Social,
oficialmente reconhecido, expedido por estabelecimento de ensino superior existente no país, devidamente registrado no órgão competente;

- EM SUBSTITUIÇÃO AO DIPLOMA, SERÁ ADMITIDA A CERTIDÃO DE COLAÇÃO DE GRAU que atenda aos seguintes requisitos: Documento Original, devidamente assinado pelo Reitor/Diretor ou seu representante legal e emitida por Unidade de Ensino com Curso de Serviço Social oficialmente reconhecido, no qual conste obrigatoriamente:Timbre da Unidade de Ensino; data de reconhecimento do Curso de Serviço Social; data da colação de Grau e nome do bacharel em Serviço Social; OBS: A Certidão de Colação de Grau deverá ser substituída pelo documento previsto no inciso I do presente artigo, no prazo de 01 ano prorrogável por mais 01 ano;

- ESTÁGIO CURRICULAR: comprovação de cumprimento de estágio curricular, mediante apresentação de declaração firmada conjuntamente pelo supervisor de campo esupervisor acadêmico, constando a instituição onde foi realizado o estágio e a carga horária total do estágio. OBS: Esta exigência aplica-se aos formandos a partir de 01 de dezembro de 2011. - Declaração que não possui inscrição principal em outro CRESS;

- Carteira de Identidade (RG); CPF; Título de Eleitor; (original e cópia) - 03 fotos 3x4 recentes (para documento, sem efeitos de estúdio);
- Carteira de reservista (sexo masculino); (original e cópia)
- Cópia do comprovante de pagamento da Taxa de Inscrição e Anuidade;
- Comprovante tipo sanguíneo (Opcional);
- Declaração expedida pelo Órgão Militar comprovando o exercício militar, para os casos específicos.

Valor da Taxa de Inscrição: R$ 63,67 ANUIDADE O CRESS tem como principal receita o valor referente às anuidades pagas pelos profissionais inscritos. Deste montante 20% é repassado ao CFESS para sua manutenção. Valor da Anuidade Total (Janeiro à Dezembro) de 2013: R$ 255,44
ANUIDADE PROPORCIONAL AO MÊS DA INSCRIÇÃO - 2013
MESES ANUIDADE PROPORCIONAL NO ATO DA INSCRIÇÃO
JANEIRO 12/12 = R$255,44 OU 3X 85,14+63,67 = R$ 148,81
FEVEREIRO 11/12 =R$ 234,15 OU 3X 78,05+63,67 =R$ 141,72
MARÇO 10/12 =R$ 212,86 OU 3X 70,95+63,67 =R$ 134,62
ABRIL 09/12 =R$ 191,58 OU 3X 63,86+63,67 =R$ 127,53
MAIO 08/12 =R$ 170,29 OU 2X 85,14 + 63,67=R$ 148,81
JUNHO 07/12 =R$149,00+63,67 =R$ 212,67
JULHO 06/12 = R$127,72+ 63,67=R$ 191,39
AGOSTO 05/12 = R$106,43+63,67=R$ 170,10
SETEMBRO 04/12 = R$85,14+63,67 =R$ 148,81
OUTUBRO 03/12 = R$63,86+63,67 =R$ 127,53
NOVEMBRO 02/12 =R$ 42,57+63,67 =R$ 106,24
DEZEMBRO 01/12 = R$ 21,28+63,67=R$ 84,95

DOCUMENTOS DE IDENTIDADE PROFISSIONAL Carteira de Identidade Profissional – “é expedida pelo CRESS e serve de prova para fins de exercício profissional e de Carteira de Identidade Pessoal, e terá fé pública em todo o território nacional”. (art. 17 da Lei Federal 8662/93). É emitida após a homologação da inscrição do assistente social e trata-se de um documento no qual o Conselho registra informações referentes a situação do profissional em sua relação com o CRESS. Cédula de Identidade Profissional - é expedida pelo CRESS, serve de prova para fins de exercício profissional e de Carteira de Identidade Pessoal, e tem fé pública em todo o território nacional. É expedida após a apresentação do Diploma de Conclusão de graduação em Serviço Social ao Conselho.

- 2ª VIA DA CARTEIRA E DA CÉDULA PROFISSIONAL 2ª via da Carteira Profissional: R$ 47,74 2ª via da Cédula Profissional: R$ 31,82

- CANCELAMENTO Ao assistente social desempregado, que não esteja exercendo a profissão, é facultado o seu cancelamento. O assistente social deverá comparecer a sede do Conselho e solicitar através de requerimento o seu afastamento provisório. Caso o mesmo tenha pendências financeiras, deve negociar sua dívida e aguardar o seu término para a efetivação do cancelamento. Deve-se trazer no ato do cancelamento, sua Carteira e Cédula Profissional, além de: - Comprovante de não estar respondendo a nenhum processo ético ou disciplinar; - Declaração de que não exerce qualquer atividade, função ou cargo que envolva o exercício profissional do Assistente Social. Após a efetivação do cancelamento, o Assistente Social pode resgatar sua Carteira Profissional onde estarão as devidas anotações do cancelamento.

- REINSCRIÇÃO A qualquer momento, o Assistente Social pode reinscrever-se no Conselho, conservando-se o mesmo número do registro. Ou seja, o Assistente Social retornando ao exercício da profissão, deverá comparecer a sede do Conselho para reativar o seu registro. Para se fazer a reinscrição, o profissional deve trazer sua Carteira Profissional , e pagar: - Taxa de Reinscrição: R$ 31,82 - Anuidade Proporcional ao mês de reinscrição (da mesma forma que na inscrição).

- INTERRUPÇÃO DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL Será concedida interrupção do pagamento das anuidades ao profissional que requerer a interrupção temporária do efetivo exercício profissional nos seguintes casos: - Viagem ao exterior, com permanência superior a 6 (seis) meses; - Doença devidamente comprovada que impeça o exercício da profissão por prazo superior a 06 (seis) meses; - Enquanto perdurar pena de privação de liberdade ou de aplicação de medida de segurança por força de sentença definitiva. Em qualquer dos casos, o período de interrupção corresponderá ao período de impedimento, podendo ser prorrogado, se persistir o impedimento ou se já houver previsão a respeito, e será requerido anualmente.

- DISPENSA DE ANUIDADE POR IDADE Fica dispensado do pagamento das anuidades, o Assistente Social que completar 60 (sessenta) anos de idade. A dispensa do pagamento das anuidades, será concedida a partir do ano em exercício, do referido aniversário de 60 anos do profissional e estará sujeita à satisfação de suas obrigações pecuniárias, perante ao Conselho, até o ano anterior. TRANSFERÊNCIA A transferência de um CRESS para outro poderá ser requerida junto ao CRESS de origem ou de destino. O pedido de transferência somente será deferido mediante comprovação, no processo, da satisfação dos débitos para com o CRESS de origem. - ESTÁGIO CURRICULAR: comprovação de cumprimento de estágio curricular, mediante apresentação de declaração firmada conjuntamente pelo supervisor de campo esupervisor acadêmico, constando a instituição onde foi realizado o estágio e a carga horária total do estágio.

mais informações no site do Conselho Regional de Serviço Social - CRESS-PÁ 1ª Região.
www.cress-pa.org.br/